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Mostrando postagens de novembro, 2020

Lídia Jorge - Prémio FIL / Guadalajara

AQUI – poderá acompanhar, em directo, o  vai passar, de amanhã a 6 de Dezembro, no México, naquele que é considerado o maior Festival Literário do Mundo. Amanhã, dia 28, às 18h00: cerimónia de entrega a Lídia Jorge do Prémio da Feira Internacional do Livro de Guadalajara. Segunda-feira, dia 30, às 19h00: sessão “Mil Jovens com Lídia Jorge” com a presença da escritora portuguesa e do escritor mexicano Benito Taibo. Sexta-feira, dia 4 de Dezembro, às 20h00: participação de Lídia Jorge no encontro Internacional de Contistas ao lado do escritor guatemalteco Eduardo Halfon de quem a Dom Quixote publicará em breve o romance Luto.

As pessoas são histórias

  A nossa vida é feita de histórias singulares que carregamos connosco e nos ligam aos outros. Histórias que nos marcam para sempre.  Os alunos do 6.º ano da Neves Júnior foram conhecer as histórias de familiares e amigos.  Aqui ficam algumas dessas entrevistas.

Entrevista à minha mãe

Entrevistei a minha mãe, a professora Sílvia Quinteiro, e conversámos sobre o trabalho que ela faz no LIT&TOUR. Mãe, trabalhas muito no LIT&TOUR. Podes explicar-me o que é esse projeto? É um projeto em que participam vários investigadores que estudam a relação entre a literatura e o turismo. Por exemplo, como é que os turistas são descritos no livros e como é que alguns livros levam as pessoas a viajar para ir aos lugares descritos.    Há quanto tempo existe esse grupo? Desde 2012. Há oito anos, portanto.   Quantas pessoas fazem parte desse grupo? Somos 16 pessoas, de cinco países diferentes. Mas, às vezes, convidamos outros investigadores durante algum tempo. Por exemplo, na Rota Literária do Algarve, temos a ajuda de mais cerca de vinte colegas.   O que é a Rota Literária do Algarve? São 16 passeios, inspirados em obras ou em escritores, que estamos a construir para todo o Algarve e que vão ser gratuitos.   Como é que podemos fazer esses passeios? A partir de setembro de 2021

Entrevista ao pai

Os nossos tempos livres devem ser aproveitados da melhor forma.  Fui saber junto do meu pai de que forma ele gosta de ocupar os seus tempos livres.   O que gostas de fazer nos tempos livres? Uma das coisas que mais gosto de fazer nos tempos livres é ir pescar.   Como surgiu esse gosto pela pesca? Ainda pequeno, no verão, comecei a pescar com familiares e desde aí ficou uma grande paixão pela pesca.   Quer dizer então que pescas desde pequeno? Quando iniciei a minha atividade profissional e depois constituí família, tive muitos anos sem pescar devido à falta de tempo para o fazer.   Então quando é que conseguiste voltar a pescar com mais frequência? Quando tomei a decisão de trabalhar por conta própria, consegui gerir melhor os meus tempos livres e assim retomar uma prática de que gostava, que era pescar.   Do que gostas mais na pesca? É o  contacto com a natureza, o assistir ao nascer e ao pôr do sol e da lua, no silêncio, e a calma que a pesca nos dá. Sim, porque a pesca não é só apan

António Guerreiro, um avô destemido

Aos 80 anos, António Guerreiro, o meu avô paterno, conta a aventura de ter emigrado em busca de um futuro melhor.   Avô, a tua vida profissional foi fora de Portugal. O que te levou a emigrar? Em Portugal, ganhava pouco e decidi procurar uma oportunidade de ter uma vida e um futuro melhor.   Em que ano emigraste e com que idade? Em 1964. Tinha 24 anos.   Onde estiveste e como foi a escolha de ires para esse país? Estive na Alemanha. Em Herolzberg, muito perto de Nuremberga. Inscrevi-me em três países com possibilidade para emigrar e a Alemanha foi a que se proporcionou em primeiro lugar.   Gostaste de lá viver e trabalhar? O que fazias? Gostei de lá viver e gostei do trabalhar lá também. Tive várias funções na mesma fábrica de produção de papel.   De que menos gostaste na Alemanha? Da comida. Da falta de sol… e da neve, que era bonita de se ver, mas dava muito trabalho no dia a dia.   Sei que regressaste a Portugal.  Quando voltaste? Por que motivo?

Entrevista à professora de Educação Física Marta Silva

 Hoje vou entrevistar a minha mãe que tem uma vida tão interessante que dava uma novela. Como foi a sua infância?  A minha infância foi muito feliz, passada na quinta dos meus avós maternos, onde vivi com os meus pais e com a minha irmã mais velha até à idade adulta.   Quais foram os momentos mais felizes da sua vida? Os momentos mais felizes da minha vida foram: a entrada na escola primária, a minha primeira comunhão, a minha primeira ida ao circo e a minha entrada na universidade… mas, de todos eles, o que mais se destaca foi o nascimento da minha filha.   Como começou a sua paixão pelo desporto?  A minha paixão pelo desporto começou quando eu ganhei o meu primeiro corta-mato escolar.   Quando decidiu ser professora de Educação Física? Eu decidi ser professora de Educação Física no meu 6.º ano de escolaridade.   Porque decidiu optar por essa profissão? Eu decidi optar por esta profissão porque, no meu 6.º ano de escolaridade, conheci a professora Aurora de E

A pessoa mais velha do Alentejo

A senhora Maria Custódia tem 107 anos e é considerada por muitos como a pessoa mais velha do Alentejo. Para além disso, é a minha bisavó. Com uma vida tão longa, tem certamente muito para contar.   O que mais marcou a sua infância? Foi conviver com os animais e passear livremente pelo campo.   O que comia ao pequeno-almoço? Comia muita fruta, bebia leite e comia um pouco de pão com queijo.   Qual era o seu animal favorito? Eram os cabritos acabadinhos de nascer.   Com quem costumava brincar? Geralmente sozinha e de vez em quando com os meus irmãos e irmãs.   Como conheceu o seu marido? Conheci-o num bailinho lá da terra em que fomos todos mascarados.   Agora vive num lar. Gosta de lá estar? Sim, gosto de lá estar, porque dão-me bastante apoio e sinto-me em casa.    Muito obrigado pela sua colaboração e que continue a ter uma vida feliz.     André Pescada 6.º A

Uma vida académica inesquecível

Vida académica, uma fase da nossa vida que pode ser a mais marcante e importante. Fui perguntar à minha mãe como a tinha vivido.   Quando foste para a universidade, gostavas de ter entrado em qual? A minha primeira opção foi a Universidade de Lisboa, mas acabei por entrar em Coimbra. Também gostava que os meus filhos estudassem lá.   Que curso é que tiraste ? Tirei Biologia no ramo de investigação porque gostava muito da área de Ciências que estuda os seres vivos e a genética.    Qual era a tua disciplina favorita? A minha disciplina favorita era Genética da Mutagénese, porque estudava as alterações genéticas que levam ao aparecimento de cancro.    Fazias parte de algum clube? Não, não fazia parte de nada disso.   Pertencias a algum grupo da associação de estudantes? Fiz parte do núcleo de estudantes de Biologia e organizei um encontro nacional de estudantes de Biologia que decorreu na Universidade de Coimbra. Também organizámos um encontro internacional d

Uma professora vibrante

A minha professora de Português dá aulas na Escola Neves Júnior há muitos anos. Quando está com os alunos, mostra uma energia contagiante. Vamos descobrir de onde vem o gosto desta professora pelo ensino da língua portuguesa. P or que razão escolheu ser professora de Português? Na verdade, não escolhi ser professora de Português. Tirei um curso na Faculdade de Letras e só depois pensei na profissão.   Gosta da sua profissão? Sim, já nem me imaginava a fazer outra coisa.   O que gosta mais de fazer na sua profissão? Ver os meninos a aprender.   E de que gosta menos? De ver que há meninos que não se deixam entusiasmar pela aventura de aprender.   De onde veio a sua paixão pela escrita? Veio do gosto de ler histórias.   Porque não se tornou escritora? Não me acho uma “mestre” na escrita, sou apenas uma aprendiz esforçada e, espero, muito competente.   Esta foi a entrevista à professora, que apesar de ensinar há muitos anos, continua a manter vivo o go

À conversa com... Jorge Amado

Mário Viegas apresenta Ruy Belo

Assista  AQUI  a um programa de autoria e apresentação do ator Mário Viegas e dedicado ao poeta Ruy Belo, um dos maiores nomes da poesia portuguesa do século XX, prematuramente desaparecido aos 45 anos de idade. Mário Viegas fala da vida do poeta e da sua ligação à cidade de Santarém, intercalando com a leitura de alguns poemas da sua autoria.  

À conversa com ...Jorge de Sena

À conversa com... Mário de Carvalho

Maria Judite de Carvalho - documentário sobre

Antero de Quental - visita à casa

"A morte de Antero de Quental", diálogo de Eduardo Lourenço, em sua casa, com Ana Maria Almeida Martins e Pedro Teixeira da Mota.

À conversa com... José Saramago.