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António Guerreiro, um avô destemido

Aos 80 anos, António Guerreiro, o meu avô paterno, conta a aventura de ter emigrado em busca de um futuro melhor.

 

Avô, a tua vida profissional foi fora de Portugal. O que te levou a emigrar?

Em Portugal, ganhava pouco e decidi procurar uma oportunidade de ter uma vida e um futuro melhor.

 

Em que ano emigraste e com que idade?

Em 1964. Tinha 24 anos.

 

Onde estiveste e como foi a escolha de ires para esse país?

Estive na Alemanha. Em Herolzberg, muito perto de Nuremberga. Inscrevi-me em três países com possibilidade para emigrar e a Alemanha foi a que se proporcionou em primeiro lugar.

 

Gostaste de lá viver e trabalhar? O que fazias?

Gostei de lá viver e gostei do trabalhar lá também. Tive várias funções na mesma fábrica de produção de papel.

 

De que menos gostaste na Alemanha?

Da comida. Da falta de sol… e da neve, que era bonita de se ver, mas dava muito trabalho no dia a dia.

 

Sei que regressaste a Portugal.  Quando voltaste? Por que motivo?

Voltei em 1980, ao fim de 16 anos na Alemanha. Vim por motivos de doença, pois o clima de Portugal era mais recomendável para mim. Gostei de lá estar e trabalhar e gostei ainda mais de regressar ao meu país.

 

Avô, muito obrigada pela entrevista. Fiquei a saber mais sobre a tua vida na Alemanha.

 


Ana Leonor Guerreiro

6.º A

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